Quando chegamos naquela aldeia de pescadores, não imaginávamos que teríamos momentos tão profundos. O lugar era lindo, um pedacinho do céu, tudo naquela aldeia tinha um ritmo vibrante e cheio de vida. Não havia por lá nada que nos tirasse do contato íntimo com a natureza. Dormíamos e acordávamos com a eterna música do mar.
Crianças por todos os lados, homens trabalhando no mar ou na lavoura de hortaliças, mandioca e milho. As mulheres cuidando da casa, dos filhos, e fazendo artesanato de madeira e barro. Algumas mulheres davam aula na pequena escola da aldeia.
Januário era um homem de uns quarenta anos, moreno, queimado de sol, cabelos encaracolados, olhar sereno voz macia e grave, robusto, alto, muito alto e de uma generosidade, uma paciência e educação que chegava a impressionar. Ele tinha uma família muito bonita, esposa e dois filhos, ele era construtor de casas, todo mundo na aldeia chamava o Januário, quando queria construir uma casa. Ele, além de construir casas, também gostava de cultivar uma horta que mantinha no seu quintal. Em sua horta, além de verduras como couve, almeirão e chicória, ele também plantava ervas medicinais. Sempre aparecia alguém na casa dele para pedir algum tipo de erva para curar alguma doença, o mais interessante é que ele parava o que estava fazendo para ir colher a planta que a pessoa precisava, isso quando não havia a planta seca.
Quando estávamos lá, tive a oportunidade de ver quando ele atendeu uma senhora que foi buscar umas ervas para fazer um chá para seu filho de quatro anos que estava muito doente. Januário perguntou para a mulher: Como está o seu filho? Ele sente dor em que parte do corpo? Precisa tomar cuidado com o que vai dar para ele, porque tem planta que precisa ser usada com muito cuidado, se usar de mais, vira veneno. A mulher respondeu: Seu Januário, o menino está com uma barriga muito grande, está sem dormir e chora muito, eu não sei o que fazer, tenho que ir na cidade para passar com ele em um médico, mas é tão longe que preciso fazer alguma coisa para acalmá-lo. Januário respondeu: Acho que seu filho está com vermes. Leva essas folhas e faz um chá pra ele tomar, você vai ver que nem vai precisar passar com ele no médico, mas para de dar doces pra ele, o chá precisa ser tomado sem açúcar, se ele não conseguir tomar, então coloque um pouquinho de açúcar só para dar um gostinho. Depois disso a mulher agradeceu pela atenção e foi embora.
Ali naquela aldeia o tempo parece que havia parado, o relacionamento entre as pessoas tinha algo de bom, havia solidariedade e alegria. Tudo era tão limpo, tão harmonioso que parecia um sonho.
Valenita Alves Duarte (Lita Duarte),artista e escritora,convido para conhecer, ESTÓRIAS DA LITA,
Lita ,parabéns pelo seu talento,você é o destaque da semana,se quiser leve o selinho
Olá Selma!
ResponderExcluirSou muito amiga da Lita.
Fico super feliz em ver um conto de minha amiga aqui, em seu lindo blog.
Bjss
A Lita é dez, você também.
ResponderExcluirBeijinhos.
Gostei,
ResponderExcluirUm grande bj e boa semana.
Querida Selma!
ResponderExcluirVocê é formidável!
É muito bom passar por aqui e encontrar esses posts lindos de viver.
Abraços! Um dia feliz pra ti.
Minha querida, muito obrigada pelo carinho.
ResponderExcluirFiquei muito feliz.
Um grande beijo.
Adorei o conto...prendeu miha atenção do inicio ao fim.
ResponderExcluirParabéns à Lita!
bjos a vc
Olá Selma,
ResponderExcluirA Lita é genial...
Parabéns ....adorei!!!
Alegre Tarde de Reflexão e Serenidade!!!
1000 Beijokinhas
Ainda existem lugares assim, verdade. Perdidos no mundo e no tempo, onde se pode viver a vida de maneira simples...
ResponderExcluirUma bela história!
Beijois!
Olá boa noite!!
ResponderExcluirLindo conto, seu blog é muito bom parabéns!
um abraço e muita paz
Preciosa Amiguinha de Excelência:
ResponderExcluirUm Homem, como deve ser.
Perfeito. Solidário. Pleno de capacidades de maravilhar.
Também o sou, mas com menos habilidade para surpreender, fascinar e encantar, como este do seu maravilhoso e extraordinário texto.
Parabéns. Concebe textos de deslumbrar pela ternura que coloca nas suas palavras de sonho cativantes e fantásticas.
Linda História, feita com o seu génio puro e beleza.
Beijinhos puros de uma amizade sincera.
Agradecido imenso pela sua visita que adorei. No maior respeito.
Sempre a admirá-la e ao que faz com significação humana plena e imensa.
pena
Adorei.
Belo conto assim como a aldeia alegre e harmonioso.
ResponderExcluirParabéns pela escolha e homenagem a escritora Lita Duarte.
tem selinho pra ti lá no meu blog.
com todo carinho
Giovanna
Voce conseguiu mesmo descobrir novos talentos
ResponderExcluircom amizade e carinho de Monica
Obrigado pelo recado!Deus abençõe!
ResponderExcluirEstão as duas de parabéns! Bjs
ResponderExcluirMinha querida
ResponderExcluirUm lindo conto da Lita que adorei ler.
Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora
Uma bela história Selma, passei para deixar-te um abraço. Uma boa semana pra você.
ResponderExcluirboa noite minha querida1
ResponderExcluirEstava um pouco ausente,mas com saudades de vim aqui,kkkkkkk,acho que estou viciada...
Aplausos para vc e para a Lita...
bjs
Olá Selma!
ResponderExcluirUma formidável história de proximidade, hoje tão distante dos costumes que fizeram parte das pessoas que partilhavam tantos saberes.
Uma boa semana
bjis