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Este espaço é todo seu-Valenita Alves Duarte -

A ALDEIA

Autora:Lita Duarte

Januário era um ser com algo de primitivo que lhe deixava encantador.

Quando chegamos naquela aldeia de pescadores, não imaginávamos que teríamos momentos tão profundos. O lugar era lindo, um pedacinho do céu, tudo naquela aldeia tinha um ritmo vibrante e cheio de vida. Não havia por lá nada que nos tirasse do contato íntimo com a natureza. Dormíamos e acordávamos com a eterna música do mar.

Crianças por todos os lados, homens trabalhando no mar ou na lavoura de hortaliças, mandioca e milho. As mulheres cuidando da casa, dos filhos, e fazendo artesanato de madeira e barro. Algumas mulheres davam aula na pequena escola da aldeia.

Januário era um homem de uns quarenta anos, moreno, queimado de sol, cabelos encaracolados, olhar sereno voz macia e grave, robusto, alto, muito alto e de uma generosidade, uma paciência e educação que chegava a impressionar. Ele tinha uma família muito bonita, esposa e dois filhos, ele era construtor de casas, todo mundo na aldeia chamava o Januário, quando queria construir uma casa. Ele, além de construir casas, também gostava de cultivar uma horta que mantinha no seu quintal. Em sua horta, além de verduras como couve, almeirão e chicória, ele também plantava ervas medicinais. Sempre aparecia alguém na casa dele para pedir algum tipo de erva para curar alguma doença, o mais interessante é que ele parava o que estava fazendo para ir colher a planta que a pessoa precisava, isso quando não havia a planta seca.

Quando estávamos lá, tive a oportunidade de ver quando ele atendeu uma senhora que foi buscar umas ervas para fazer um chá para seu filho de quatro anos que estava muito doente. Januário perguntou para a mulher: Como está o seu filho? Ele sente dor em que parte do corpo? Precisa tomar cuidado com o que vai dar para ele, porque tem planta que precisa ser usada com muito cuidado, se usar de mais, vira veneno. A mulher respondeu: Seu Januário, o menino está com uma barriga muito grande, está sem dormir e chora muito, eu não sei o que fazer, tenho que ir na cidade para passar com ele em um médico, mas é tão longe que preciso fazer alguma coisa para acalmá-lo. Januário respondeu: Acho que seu filho está com vermes. Leva essas folhas e faz um chá pra ele tomar, você vai ver que nem vai precisar passar com ele no médico, mas para de dar doces pra ele, o chá precisa ser tomado sem açúcar, se ele não conseguir tomar, então coloque um pouquinho de açúcar só para dar um gostinho. Depois disso a mulher agradeceu pela atenção e foi embora.
Ali naquela aldeia o tempo parece que havia parado, o relacionamento entre as pessoas tinha algo de bom, havia solidariedade e alegria. Tudo era tão limpo, tão harmonioso que parecia um sonho.
Valenita Alves Duarte (Lita Duarte),artista e escritora,convido para conhecer, ESTÓRIAS DA LITA,

blog:http://litaduartedobrasil.blogspot.com/
Lita ,parabéns pelo seu talento,você é o destaque da semana,se quiser leve o selinho
Destaque que está no topo da página

18 comentários:

  1. Olá Selma!
    Sou muito amiga da Lita.
    Fico super feliz em ver um conto de minha amiga aqui, em seu lindo blog.

    Bjss

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  2. A Lita é dez, você também.

    Beijinhos.

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  3. Gostei,
    Um grande bj e boa semana.

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  4. Querida Selma!
    Você é formidável!
    É muito bom passar por aqui e encontrar esses posts lindos de viver.
    Abraços! Um dia feliz pra ti.

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  5. Minha querida, muito obrigada pelo carinho.
    Fiquei muito feliz.

    Um grande beijo.

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  6. Adorei o conto...prendeu miha atenção do inicio ao fim.
    Parabéns à Lita!
    bjos a vc

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  7. Olá Selma,

    A Lita é genial...

    Parabéns ....adorei!!!

    Alegre Tarde de Reflexão e Serenidade!!!
    1000 Beijokinhas

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  8. Ainda existem lugares assim, verdade. Perdidos no mundo e no tempo, onde se pode viver a vida de maneira simples...
    Uma bela história!
    Beijois!

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  9. Olá boa noite!!
    Lindo conto, seu blog é muito bom parabéns!
    um abraço e muita paz

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  10. Preciosa Amiguinha de Excelência:
    Um Homem, como deve ser.
    Perfeito. Solidário. Pleno de capacidades de maravilhar.
    Também o sou, mas com menos habilidade para surpreender, fascinar e encantar, como este do seu maravilhoso e extraordinário texto.
    Parabéns. Concebe textos de deslumbrar pela ternura que coloca nas suas palavras de sonho cativantes e fantásticas.
    Linda História, feita com o seu génio puro e beleza.
    Beijinhos puros de uma amizade sincera.
    Agradecido imenso pela sua visita que adorei. No maior respeito.
    Sempre a admirá-la e ao que faz com significação humana plena e imensa.

    pena

    Adorei.

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  11. Belo conto assim como a aldeia alegre e harmonioso.
    Parabéns pela escolha e homenagem a escritora Lita Duarte.

    tem selinho pra ti lá no meu blog.
    com todo carinho
    Giovanna

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  12. Voce conseguiu mesmo descobrir novos talentos
    com amizade e carinho de Monica

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  13. Obrigado pelo recado!Deus abençõe!

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  14. Estão as duas de parabéns! Bjs

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  15. Minha querida

    Um lindo conto da Lita que adorei ler.

    Deixo um beijinho com carinho
    Sonhadora

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  16. Anônimo13:45

    Uma bela história Selma, passei para deixar-te um abraço. Uma boa semana pra você.

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  17. boa noite minha querida1
    Estava um pouco ausente,mas com saudades de vim aqui,kkkkkkk,acho que estou viciada...
    Aplausos para vc e para a Lita...
    bjs

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  18. Olá Selma!
    Uma formidável história de proximidade, hoje tão distante dos costumes que fizeram parte das pessoas que partilhavam tantos saberes.
    Uma boa semana
    bjis

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